Se você lembrar da história dos três porquinhos, vai lembrar que por causa de uma ameaça, cada casa construída ia sendo colocada à prova frente a um desafio. Nesse conto, o lobo mau era a ameaça, e dependendo do material usados nas construções, as casas eram destruídas ou resistiam.
Pois bem, essa necessidade de proteção contra a intempérie (ventos, chuvas, neve, temporais, etc) é o que faz com que o homem sinta a necessidade de edificar construções capazes de lhe proporcionar abrigo para se proteger da natureza.
Dos primeiros registros da Pré-história até o surgimento do termo “urbanismo” das cidades na Espanha do século XIX, muita coisa mudou. Hoje, a arquitetura e urbanismo é uma formação que combina conhecimentos de exatas e humanas em prol da sociedade. Vejamos essa transformação aconteceu, no post de hoje; é só seguir a leitura.
Do Neolítico adiante
No neolítico, surgiram as primeiras aldeias, normalmente situadas perto de rios, onde a terra costumava ser mais fértil e apta para agricultura. A criação do abrigo permitiu que os povos permanecessem mais tempo no mesmo lugar, desenvolvendo agrupações e cultivando.
A Antiguidade chegou a considerar o arquiteto uma espécie de sacerdote (no Egito), em função da crença de que muito do que acontecia na rotina estava vinculado ao divino ou supernatural, logo, as construções deveriam separar o homem do mundo selvagem.
Com o passar do tempo, o que viria a se a arquitetura e urbanismo como conhecemos seguiu tomando forma. Surgiram as arquiteturas egípcias, assíria, babilônica, etrusca, minóica, micênica, persa e suméria, antes de que o período seguinte mudasse novamente a forma como edificamos.
Idade Média e Moderna
A Idade Média mostrou tudo o que os avanços da arquitetura e urbanismo poderiam atingir. Ainda que a figura do arquiteto não existisse no período Medieval, as construções eram planejadas de forma coletiva, e surgiam a arquitetura gótica, na sua busca por tocar os céus.
O Renascimento, as ciências multidisciplinares e interdisciplinares dão origem ao culto do conhecimento e da razão. E o que faz o arquiteto na o seu processocomeça a aproveitar a descoberta da perspectiva e da manipulação do ponto de fuga na criação.
Pós Renascimento e atualidade
Posteriormente, vemos a arquitetura Barroca e Neoclássica se desenvolverem. A primeira, como uma nova forma de contato com o divino e o metafísico. A nova estética barroca, inclusive, chegou a ser associada a uma forma de manter e conquistar mais fiéis. Aqui no Brasil Colônia, teve grande penetração em alguns Estados (a exemplo de Minas Gerais).
Do Neoclássico, onde resgatavam-se novamente um estilo mais próximo ao humano, até a Idade Contemporânea, foi um pulo. Surge a arquitetura industrial e o Ecletismo, para finalmente darem lugar às vanguardas como Construtivismo, Cubismo, entre outros movimentos artísticos.
Fechamento
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